O ministro da Economia, Paulo
Guedes, anunciou nesta segunda-feira (16), a liberação de R$ 147,3 bilhões para
conter os efeitos do avanço do coronavírus na economia brasileira nos próximos
três meses.
Os recursos serão destinados
para antecipação do PIS/Pasep e do 13º dos aposentados do INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social). Também haverá um reforço de R$ 3,1 bilhões para o
Bolsa Família, que permitirá a inclusão de mais de 1 milhão de pessoas no
programa social.
No anuncio, Guedes comunicou
também a retirada do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e das
tarifas de importação para produtos médicos hospitalares, como máscaras e
luvas. “Nós baixamos as tarifas de exportação de 17 produtos”, garantiu Guedes.
Entre os níveis citados como
prioritários, R$ 83,4 bilhões serão destinados para a população mais vulnerável
e R$ 59,4 bilhões para a manutenção de empregos. “Não queremos nem que idosos
sejam atingidos, nem que essa crise vire desemprego”, destacou Guedes.
Na avaliação do ministro, os
efeitos econômicos da liberação "vão depender da resposta da
economia". Ele ainda admitiu a possibilidade de anunciar novas medidas a
cada 48 horas.
Valores
Os R$ 5 bilhões destinados aos
Ministérios da Saúde e Educação por meio de Medida Provisória na semana passada
foi "a primeira tentativa" para reduzir os impactos do coronavírus,
afirmou Guedes. "O sistema brasileiro é muito sólido, muito estável e tem
condições para estagnar a crise", analisou o ministro.
Em sequência com outro anúncio
já feito na semana passada, a pasta comunicou a liberação total do 13º do INSS.
Metade do pagamento já havia sido antecipado para abril e a segunda parcela
agora será paga em maio, resultando em uma injeção de R$ 23 bilhões na economia.
A liberação das parcelas do
abono salarial aos profissionais do setor privado (PIS) e funcionários públicos
(Pasep), por sua vez, custará R$ 12,8 bilhões aos cofres públicos.
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