O Banco do Brasil decidiu
ampliar em R$ 100 bilhões a oferta de crédito neste momento de enfrentamento ao
Covid-19. A medida, anunciada na última quarta-feira (18), beneficiará pessoas
físicas, pessoas jurídicas, produtores rurais e também os estados e municípios.
“É muito importante que o crédito continue disponível aos nossos clientes neste
momento, o que irá contribuir para a superação das dificuldades que venham a
enfrentar”, explicou o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, dizendo que
os gerentes do banco foram orientados a acompanhar de perto a situação de cada
cliente para poder “antecipar as soluções financeiras adequadas já nos
primeiros sinais de dificuldade”.
A maior parcela dos R$ 100
bilhões serão destinadas às empresas, que podem ter suas atividades reduzidas
pela pandemia. São R$ 48 bilhões disponíveis para empresas de todos os portes
através de linhas de capital de giro, de investimento e de antecipação de
recebíveis. Também serão destinados R$ 25 bilhões exclusivamente ao
agronegócio. O recurso vale tanto para as empresas do setor, quanto para os
produtores pessoa física. E será distribuído da seguinte maneira: R$ 5 bilhões
para linhas de comercialização, R$ 15 bilhões para o financiamento da produção
agropecuária, R$ 3 bilhões de capital de giro e R$ 2 bilhões para investimento.
Já para as pessoas físicas, o
Banco do Brasil anunciou um reforço de R$ 24 bilhões na oferta de crédito e a
ampliação dos limites de crédito de 13 milhões de clientes, o que pode injetar
mais R$ 18 bilhões aos limites de crédito concedidos atualmente. Esse recurso
está disponível nas linhas de crédito pessoal (crédito consignado, crédito
salário e crédito automático) e já pode ser contratado nos canais digitais e
nas agências do banco.
Os estados e municípios, que
estão tendo a arrecadação reduzida e as despesas ampliadas por conta do
coronavírus, por sua vez, terão acesso a mais R$ 3 bilhões em crédito no Banco
do Brasil. O recurso será oferecido aos entes federativos que têm capacidade de
crédito atestada pelo Tesouro Nacional e devem ser usados, prioritariamente, no
financiamento de equipamentos e obras na área de saúde. O dinheiro, porém,
também pode reforçar o investimento em outras áreas, como eficiência
energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento.
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