O PDT lançou nesta quinta-feira (8) em Brasília a
pré-candidatura do ex-governador do Ceará Ciro Gomes à Presidência da
República.
O anúncio foi feito em entrevista à imprensa após reunião
da Executiva Nacional do partido. No mesmo ato, o PDT lançou a pré-candidatura
de Joe Valle ao governo do Distrito Federal.
Apesar de o lançamento ter acontecido nesta quinta, Ciro
já era tratado como pré-candidato do PDT desde 2015, quando se filiou à
legenda.
Outros partidos também têm anunciado os pré-candidatos ao
Palácio do Planalto.
Mais cedo, nesta quinta, o DEM lançou o nome de Rodrigo
Maia (RJ), presidente da Câmara dos Deputados. Em janeiro,o PT lançou o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pré-candidato do partido à Presidência.
Carreira política
Se a candidatura de Ciro Gomes for confirmada, a eleição
presidencial de 2018 será a terceira tentativa do político de chegar ao Palácio
do Planalto.
Ciro concorreu nas eleições de 1998 e de 2002, mas jamais
chegou ao segundo turno.
Atual vice-presidente do PDT, Ciro Gomes foi ministro da
Fazenda entre setembro de 1994 e janeiro de 1995, período final do governo
Itamar Franco e início do governo Fernando Henrique Cardoso.
Advogado, Ciro também foi ministro da Integração
Nacional, entre janeiro de 2003 e março de 2006, no primeiro mandato de Lula.
Ex-governador do Ceará e ex-prefeito de Fortaleza, Ciro
Gomes já foi deputado federal e está no sétimo partido desde que entrou para a
política (também foi filiado a PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB e PROS).
Polêmicas
Ciro Gomes acumula algumas polêmicas em sua trajetória
política.
Em 2002, por exemplo, quando concorreu à Presidência,
disse que a então esposa, a atriz Patrícia Pillar, tinha um dos papéis mais
“importantes”, que era “dormir” com ele.
Depois do episódio, Ciro pediu desculpas publicamente.
“Peço desculpas, não pela brincadeira que estávamos a fazer, mas que ela esteja
vendo de perto o que é a imundície da política”, afirmou o político à época.
Em outra ocasião, Ciro afirmou que, se o juiz federal
Sérgio Moro tentasse prendê-lo, receberia a “turma” do juiz “na bala”.
Ele também já fez várias críticas a políticos
adversários. O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – hoje preso
pela Lava Jato – por exemplo, foi chamado por ciro de “maior vagabundo de
todos”.
Além disso, Ciro chamou o presidente Michel Temer de
“capitão do golpe”, ao se referir ao impeachment de Dilma Rousseff.
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