O Maranhão é o estado do
Nordeste que mais apreendeu drogas ano passado. O montante ultrapassou as 7,1
toneladas tiradas de circulação - 15% maior que o segundo colocado, a Bahia,
com 6,1 toneladas. Em terceiro lugar está o Ceará, com 3,5 toneladas
apreendidas no período. Os dados foram levantados pela Secretaria de Estado de Segurança
Pública (SSP), com as demais secretarias estaduais da região, a partir da
atuação das Superintendências Estaduais de Repressão ao Narcotráfico (Senarc),
órgão da Polícia Civil.
Os resultados da Senarc do
Maranhão são fruto de investimentos no setor e refletem nas apreensões locais,
que vêm aumentando desde o primeiro ano do atual Governo. Mais de 7,1 toneladas
de drogas foram retiradas de circulação em 2017, representando aumento de 139%
em comparação ao ano anterior, com aproximadamente 2,9 toneladas. Em valores
estimados, as apreensões de 2017 geraram um prejuízo de mais de R$ 17 milhões
para o tráfico, montante 91% maior que o de 2016, que resultaria em
aproximadamente R$ 8,9 milhões.
Comparando os dois últimos
anos, foram aprendidas mais de 2,7 toneladas de maconha em 2016 e mais de 6,9
toneladas em 2017. No mesmo período, foram apreendidas ainda 54 armas, 22% a
mais que em 2016 que somou 46; e efetuadas 423 prisões de envolvidos com o
tráfico de drogas, 86% maior que no ano anterior quando 227 suspeitos foram
detidos. Em 2015, primeiro ano de Governo, a Senarc tirou do tráfico 1,5
toneladas de drogas - 14 vezes mais que em 2014, quando foram apreendidos 104
quilos.
O crescimento expressivo foi
alcançado a partir da criação da superintendência, em agosto de 2015, que
tornou mais efetiva a investigação do crime de tráfico de drogas. “Esta foi
umas das primeiras medidas do governador Flávio Dino para qualificar o combate
a este crime”, pontua o titular da Superintendência Estadual de Repressão ao
Narcotráfico (Senarc), Carlos Alessandro Rodrigues.
O superintendente destaca
que com a criação da Senarc as operações foram intensificadas – tanto na
capital, quanto no interior – com foco na prisão de distribuidores e de líderes
das organizações criminosas voltadas para o tráfico. Com a Lei nº 10.238,
sancionada pelo governador Flávio Dino em 2015, foram criadas as Delegacias
Regionais, que também contribuíram para o expressivo aumento das apreensões. “O
resultado é uma evolução bastante significativa nas apreensões, que se mantém
ano após ano”, disse.
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As ações são integradas com
as forças de segurança locais e de outros estados.
Operações
Entre as grandes operações
realizadas pela Senarc está a apreensão de 3,2 toneladas de maconha no bairro
Miritiua, em São José de Ribamar, em setembro do ano passado. Na apreensão, que
repercutiu nacionalmente, foram presos quatro suspeitos de liderar organizações
criminosas. A droga, vinda do Centro
Oeste do país, estava avaliada em R$ 5 milhões.
Outro marco das atividades
da Senarc nesta gestão é ter alcançado a maior erradicação do plantio de
maconha. As grandes apreensões foram em 2016, com 136 mil pés descobertos e
incinerados; e ano passado, com a marca de 167 mil espécies destruídas. Se
processados, todo o montante renderia quase seis toneladas desta droga, com
valor estimado em aproximadamente R$ 5 milhões. “Graças ao firme trabalho da
Senarc, o tráfico ficou mais enfraquecido com este prejuízo”, avaliou Carlos
Alessandro.
Investimentos
Desde o ano passado, a
Senarc passa a contar com o apoio de cães treinados para farejar e encontrar
drogas diversas, além de suspeitos. O setor de cinofilia da Senarc trabalha com
a raça Pastor Alemão Belga, que possui multifunções e suas qualidades originais
os tornam essencialmente aptos para serem cães de polícia. A funcionalidade se
dá pelo poder olfativo destes animais.
Outro passo importante é a
criação do canal de denúncias via whatsapp - (98) 9.9163-4899 – que funciona
todos os dias, 24 horas, se soma às medidas na área da Segurança para
potencializar as operações contra as drogas. A denúncia pode ser enviada por
mensagem de texto, áudios e vídeos.
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