Em discussão nas redes
sociais neste domingo, 20, o senador Roberto Rocha (PSB) admitiu que o
interesse político foi o único motivo para sua aproximação do governador Flávio
Dino (PCdoB) em 2012 e que rendeu sua eleição para o Senado Federal dois anos
depois.
Roberto Rocha, que já
carrega uma fama de pouco confiável no meio político, costuma perder a
paciência facilmente, até mesmo com seguidores na internet. Depois de ser
interpelado por um internauta pelas críticas a Dino, sendo o comunista
responsável direto pela sua eleição, Roberto assumiu o motivo pelo qual se
juntou ao governador. “Flávio Dino não é, e nunca foi meu amigo. Disse a ele em
2012 e 2014 que três coisas unem os homens. O sangue, a amizade e o interesse”.
Roberto e Flávio não são
parentes e o socialista foi claro ao negar amizade, portanto, apenas interesse
existia nessa relação. De fato, a trajetória de Roberto mostra o quanto é
individualista.
Flávio Dino e Roberto Rocha
em 2014
Em 2012, sem mandato e
destruído politicamente, buscou em Flávio Dino sua salvação e conseguiu a indicação
para ser vice-prefeito de São Luís na chapa de Edivaldo Holanda Júnior (PDT).
Com a eleição do pedetista, praticamente montou um governo paralelo no
município e se virou contra o prefeito. No ano de 2014, forçou sua candidatura
ao Senado em detrimento de José Reinaldo Tavares, com o surrado discurso que o
“Maranhão saberia o que faz um senador”. Eleito, passou a perna no comunista,
como fez com Edivaldo, e ao invés de aliado, virou um oposicionista lutando
contra os interesses do Maranhão.
Roberto sempre fez questão
de rebater as insinuações que foi eleito senador na carona dos votos de Dino.
Entretanto, agora, não apenas admite a “dívida” com o governador, como revela
os motivos as quais se aproxima dos seus aliados políticos.
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Roberto Rocha com Sebastião Madeira (PSDB), o próximo alvo dos interesses do senador que deseja concorrer ao governo pelo PSDB |
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