A oligarquia Sarney vai lançar uma ofensiva sem precedentes
para tentar prejudicar o governo Flávio Dino. A operação de perseguição ao
governo comunista será comandada pela tríade do atraso e da perseguição
Sarney/Roseana/Zequinha.
Fontes de Brasília revelam que o objetivo é evitar aporte de
recursos para programas do governo do Estado. Pretendem usar a influência junto
ao governo golpista para aliciar prefeitos, deputados e outras lideranças,
voltando a recompor bases no interior. Quem aderir ao projeto da oligarquia,
terá benesses federais. Tal como Temer, para escapar da derrota na Câmara, a
oligarquia ‘comprará’ apoio de lideranças políticas.
O objetivo da oligarquia é retomar o controle dos cofres do
Estado para voltar a irrigar seus negócios milionários, como fizeram ao longo
de cinco décadas de desmandos. Com a perda dessa grande fonte de financiamento,
os negócios do clã entraram em parafuso. Que o diga o Sistema Mirante, que
ficava com a maior fatia da publicidade, e teve que fazer um enxugamento, com
dezenas de demissões, para tentar sobreviver sem as benesses dos cofres do
Estado.
O planejamento da operação para essa retomada das chaves dos
cofres foi iniciado nesta sexta-feira (4) em reunião na sede do PMDB, no bairro
São Francisco, em São Luís. A ideia é que Roseana Sarney seja candidato ao
governo, mesmo com o desgaste sofrido ao longo de quatro mandatos desastrosos,
quando o Maranhão apresentou os piores índices em todas as áreas. Em 2014,
acossada por uma crise sem precedentes no sistema prisional, teve que deixa o
Palácio dos Leões pela porta dos fundos, com altíssimo índice de reprovação.
Na verdade a oligarquia não admite que Flávio Dino figure
entre as principais lideranças de oposição ao governo golpista, sendo
respeitado no país pelo governo de transformação que vem desenvolvendo no
Maranhão. Uma luta intensa contra o atraso deixado pelo longevo domínio
oligárquico derrotado em 2014. Temem que Flávio, portando, consolide sua
liderança para além fronteiras e tenha potencial para uma disputa presidencial,
após mais quatro anos à frente do governo do Maranhão. Com a ajuda do golpista
Temer, a oligarquia quer podar as esperanças dos maranhenses.
Sem confirmar candidatura, Roseana diz que eleição contra
Flávio Dino vai ser “uma coisa muito difícil”
No encontro, que confirmou a permanência de João Alberto no
comando do PMDB, a ex-governadora admitiu que a eleição contra Flávio Dino (PCdoB)
vai ser muito difícil. Ela propôs a união do grupo e o diálogo permanente com
deputados, prefeitos, ex-prefeitos e vereadores como forma de superar o
comunista. “Vamos precisar fazer isso, porque não vai ser uma coisa muito
fácil, vai ser uma coisa muito difícil”, afirmou.
A ‘princesa da Odebrecht’ foi estimulada a anunciar
oficialmente sua candidatura a governadora. Ela, porém, não aceitou a proposta
e disse que ainda segue indefinida quanto à possibilidade de enfrentar o
governador Flávio Dino e só tomará uma posição no início de 2018. “Se quiserem
que eu volte que demonstrem isso”, afirmou a filha de Sarney ao se colocar à
disposição do partido.
Roseana tentou tomar o PMDB de João Alberto
A ex-governadora bem que tentou ser a nova presidente do PMDB
no Maranhão, mas teve suas pretensões barradas pelo senador João Alberto, que
não abriu para a filha de Sarney e foi reconduzido à presidência do partido até
o final de 2018.
Além de Roseana, o ex-deputado Ricardo Murad, ex-secretário
de Saúde e acusado de lidera organização criminosa, também tentou tomar o
comando do PMDB de João Alberto no estado.
Respaldado pela direção nacional, Alberto foi reconduzido ao
posto de presidente e continuará dando as ordens na legenda. ‘Carcará’ não se
intimidou com a ofensiva de Roseana para defenestrá-lo do cargo e peitou a
ex-governadora, que, por questão se status e poder, queria estar à frente do
partido durante as eleições do ano que vem.
Não custa lembrar que essa ‘operação de retomada dos cofres
públicos’ conta com o financiamento do governo golpista de Temer. Se houver um
acidente de percurso, com a impossibilidade de Temer continuar no comando do
país, os planos da oligarquia naufragam. E os sonhos de voltar a ‘assaltar’
novamente o dinheiro público podem se transformar em pesadelos.
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