O Maranhão teve o segundo
maior saldo de empregos com carteira assinada no Nordeste no mês de julho.
Foram 1.567 vagas, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), do Ministério do Trabalho. É o terceiro mês seguido que o trabalho
formal aumenta no estado.
Embora tenha 12,25% da
população do Nordeste, o estado gerou 23,5% do total de vagas em julho. O
Maranhão criou mais vagas per capita do que a média da região. O Nordeste tem
57,1 milhões de habitantes, de acordo com o IBGE. Em julho, todos os estados da
região criaram juntos 6.641 empregos formais. Isso significa um emprego gerado
a cada 8.598 pessoas.
O Maranhão tem 7 milhões de
habitante e gerou 1.567 postos. Isso significa um emprego gerado a cada 4.467
pessoas. Ou seja, a média do Maranhão é quase o dobro da verificada no conjunto
do Nordeste.
O desempenho maranhense
também é melhor que a média nacional. O Brasil tem 207 milhões de habitantes e
criou 35.900 vagas em julho. Uma a cada 5.766 pessoas.
“Neste cenário, o Maranhão
se destaca tendo o setor da construção civil como um dos maiores geradores de
empregos. Tudo acontece de forma paralela à política de investimentos do
governo Flávio Dino também, que é um dos maiores contribuintes para este
cenário mais animador no Estado”, disse o economista e presidente do Instituto
Maranhense de Estudos Socioeconômicos (Imesc)", Felipe de Holanda ao
lembrar que a Construção Civil puxou o desempenho positivo, com 1.027 vagas e a
Indústria gerou outras 454 vagas.
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