Ao estimular as famílias a
irem para a rua, esses espaços também ativam a economia, com o comércio que se
forma nas regiões e com o fluxo turístico que se fortalece.
A pólis, estrutura urbana
grega, é um dos marcos do surgimento da civilização ocidental, com suas áreas
de convívio, em que os cidadãos compartilhavam suas vidas e também as decisões
sobre o futuro em comum. De espaços de união, como foram pensadas na Grécia
antiga, muitas cidades transformaram-se em espaços de exclusão. Ainda mais em
nossos tempos atuais, marcados pelo individualismo e pelo consumismo. A
primazia do “consumidor” sobre o cidadão está presente nos tecidos urbanos
dominados pela lógica do capital, em que os principais locais de encontro são
privados e pagos, em detrimento de espaços públicos e gratuitos.
Neste contexto, é papel do
Estado intervir na ordem urbana, criando ou fortalecendo áreas que convidem ao
convívio, religando nossos laços de vida em sociedade, de modo democrático e
acessível a todos. É isso que busco com obras em parques e praças distribuídas
nas várias regiões do Maranhão, ironizadas ridiculamente pelo coronelismo tosco
que dominou o nosso Estado.
Na Área de Proteção Ambiental
(APA) do Itapiracó, o Governo do Maranhão construiu três praças visando
garantir atrativos para os diferentes públicos que visitam a área. Há a Praça
do Atleta, a Praça da Criança e a Praça da Família, – com campos de futebol,
quadra poliesportiva coberta, parquinhos infantis, circuito de skate, áreas
para futebol de areia e futevôlei, além de pista de cooper e trilhas
ecológicas.
Com essas obras entregues
ontem, o Itapiracó é agora o maior centro de lazer do Maranhão. Em São Luís,
temos duas obras com o mesmo objetivo, que serão entregues nas próximas
semanas: a ampliação da praça no Parque Estadual da Lagoa e a construção da
praça que urbanizou a região sob a ponte Bandeira Tribuzzi, quitando uma dívida
de décadas. Ainda neste ano, vamos começar o trabalho no Parque Rangedor, em
que iremos oferecer uma outra área de proteção à natureza e lazer comunitário.
Na semana que passou, também
assinei ordem de serviço para dar início às obras do Parque Ambiental em Codó,
com um valor de R$ 8 milhões. Juntamente com a praça São Sebastião, que iremos
revitalizar, serão espaços importantes de lazer para a população de Codó e da
região. Já estão em concretização as áreas de lazer do Parque Centenário, que
será o presente do Governo do Maranhão para Balsas em 2018. Poderia citar
vários outros exemplos de virtuosa intervenção urbanística procedida pelo nosso
governo, tais como a Beira Rio de Imperatriz, a Praça de Matões, o Cais de
Ribamar etc.
Quem conhece esses espaços
de qualificação sabe a diferença que essas obras fazem na vida das cidades. Ao
estimular as famílias a irem para a rua, esses espaços também ativam a
economia, com o comércio que se forma nas regiões e com o fluxo turístico que
se fortalece. São obras emblemáticas do novo ciclo de desenvolvimento que
estamos abrindo em nosso Estado, em que a ditadura dos privilégios de poucos é
sobrepujada pelos interesses de todos.
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