Durante
sua fala no seminário “Estado de Direito ou de Exceção” o governador do
Maranhão Flávio Dino falou sobre as três contradições que julga pertinentes no Brasil
atual, durante o encerramento do encontro.
Para
o governador, há um consenso entre a elite brasileira em impedir a manifestação
popular, seja nas ruas, seja no voto, no que ele classificou como “tradição
golpista da República Brasileira”. Flávio Dino também apontou que o modelo de
desenvolvimento que a esquerda brasileira implantou, baseado no aumento do
consumo, é irreal, já que “não existe capitalismo para todos”, e ainda que a
ideia de meritocracia é uma “falácia” uma vez que, segundo ele, não pode haver
conquistas por mérito “enquanto algumas mulheres fazem sete pré-natais e outras
não fazem nenhum pré-natal”. Ele defendeu, ainda, que as eleições diretas são a
única saída para a crise política do país.
O
seminário reuniu, em Brasília, personalidades jurídicas e políticas para
discutir o respeito ao Estado de direito e a atuação dos membros de justiça na
atual conjuntura política.
Estiveram
também à mesa o senador Roberto Requião (PMDB do Paraná), a deputada federal
Benedita da Silva (PT do Paraná), o ex-procurador-geral da República Cláudio
Fonteles, o deputado federal Carlos Arantini (PR de São Paulo) e a senadora
Gleisi Hoffman (PT do Paraná).
0 comentários:
Postar um comentário