Eita tempo que passa rápido, parece que foi ontem que estávamos comemorando a virada do ano e, como um passe de mágica já estamos na metade dele. E o mês de junho no qual estamos, voa mais rápido ainda do que os demais que o antecederam. Parabéns para o belíssimo trabalho do tempo, que mostra sensatez ao acelerar esse nefasto ano de 2011 (risos)...
Se estou feliz com a rapidez do tempo? Muitíssimo! Nunca na minha vida pedi tanto a Deus que Ele acelerasse as horas, dias e meses. Tudo isso por que estou meio desnorteado da vida, ou seja, no mato sem cachorro.
Por que digo isto... Lá onde estou a trabalhar como professor - “cinguentinha” - é o “O” da vida. Não é desmerecendo o lugarejo, mas viver lá quando se está acostumado com coisa melhor, é crueldade!
Neste ano vivo uma aventura a cada semana, por um lado é até bom, mas por outro é intediante o fato de por duas horas seguidas você pilotar uma moto e mais, com sérios riscos de vida, pois na estrada do chega tudo... Tudo pode acontecer. Na semana passada, por exemplo, pegaram o vice-prefeito e lhe arrancaram tudo e mais um pouco - isso denota o perfil da estrada e o grande perigo que corro toda semana.
Apesar dos pesares eu não tenho um pingo de medo, pois Deus esta comigo, seja aonde eu for, posso confiar nele. Um exemplo desta afirmação aconteceu na semana passada, quando, lá na cinqüenta a minha “besouro voadora” quebrou, um modo mais eclético para designar o modelo de moto Pop 100 - pois alguns dizem que pop não é moto, é sim, um inseto com motor!
Estava previsto de eu partir de lá às 15 horas da sexta-feira, mas quem disse que isso aconteceu. Quando coloquei a chave na moto e forcei o pedal para baixo para colocá-la para funcionar, nada aconteceu, depois de muito tentar, ela reagiu e funcionou, mas foi por pouco tempo, pois em seguida na primeira ladeira que fica perto da minha casa, a pop não quis mais passar as machas - havia travada alguma peça no motor que impossibilitou as trocas das machas - de imediato desliguei-a e voltei ao lugar à procura de alguém que entendesse alguma coisa de moto, pois euzinho, a esse respeito (digo concerto de moto) sou um zero a esquerda!
Passando alguns minutos, lá longe, surge alguém que poderia me ajudar, um Moto-taxe que vem sempre as sextas buscar uma professora para levar para o Chega Tudo. Logo que chegou perguntou-me “o que aconteceu” e me prontifiquei de explicar nos mínimos detalhes o que havia ocorrido desde o inicio. Ele como tinha experiência com moto, fez alguns ajusto e colocou-a para funcionar mais uma vez, mas nada deu certo, pois a pop continuar a dormir o sono das motos.
Quando já havia acabado as esperanças ele teve uma brilhante idéia “será se empurrássemos ela não funcionário?” eu nesse momento já estava triste com idéia de passar mais um dia naquele lugar. “Vamos tentar” falei, assim fizemos. Na primeira tentativa a bicha pegou, mas com um detalhe: não passava mancha, e seu eu quisesse chegar ao chega tudo teria que arriscar a longa estrada desse modo. Ele falou.
Não pensei nem um segundo e topei a idéia. Na saída de lá esqueci até o celular.
A viagem da cinqüenta para o Chega Tudo foi demorado demais, pois a velocidade não passava de 20 quilômetros por hora. Mas graças a Deus que consegui chegar a tempo de encontrar a oficina aberta. Quando o mecânico abriu o motor, viu que o problema era apenas uma mola que havia quebrado. O mecânico se indagava como tinha ocorrido aquilo, pois é algo raro. Lá para as seis da tarde o problema havia sido solucionado, mais não tinha como eu seguir em diante, pois tava tarde, e decidir dormi lá - na casa de dona Losa - e pela manhã segui viagem, cheguei a Maracaçumé às 8 horas da manhã de sabado.
Quando cheguei soube do assalto do vice-prefeito que havia acorrido no final da tarde da sexta-feira - período que eu estaria passado na estrada caso a moto não tivesse dado problema - Nesse momento soube que talvez Deus tenha me livrado de um grande laço perigoso.
Sem mais a relatar por aqui fico.
Até o próximo post.
Renato...